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A Bruxa Solitária

Livro: A Bruxa Solitária

Autor - Fonte: Rae Beth

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...Tradução Patrícia Bins BERTRAND BRASIL Copyright © 1990 by Rae Beth Título original: Hedge Witch — A Guide to Solitary Witchcraft Capa: projeto gráfico de Leonardo Carvalho Ilustrações: Bill Wright Editoração eletrônica: Imagem Virtual, Nova Friburgo, RJ 2000 Impresso no Brasil Printed in Brazil CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ __________________________________________________________________________________ Beth, Rae B466b A bruxa solitária / Rae Beth; tradução Patrícia Bins. - 2ª 2ª ed. ed. - Rio de Janeiro; Bertrand Brasil, 2000. 208p. Tradução de: Hedge witch - a guide to solitary witchcraft ISBN 85-286-0596-5 1. Magia. 2. Beth, Rae - Correspondência. I. Título. CDD - 133.43 97-0638 CDU - 133 __________________________________________________________________________________ Todos os direitos reservados pela: BCD UNIÃO DE EDITORAS S.A. Av. Rio Branco, 99 - 20º andar - Centro 20040-004 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: (0XX21) 263-2082 Fax: (0XX21) 263-6112 Atendemos pelo Reembolso Postal. Introdução As cartas que se seguem não foram escritas para se tornar um livro. Foram escritas, sim, como lições a aprendizes de feiticeiros —Tessa e Glyn. Depois, me dei conta de que este poderia ser um trabalho de interesse para muitas pessoas que buscam um caminho de natureza mágica, mas que não...
e sentem preparadas, por um motivo ou outro, para se envolverem com grupos. Tessa e Glyn seguem a velha tradição das bruxas e bruxos solitários. São como as antigas mulheres sábias (ou homens sábios) dos vilarejos: alguém que conhece e venera a Deusa e seu consorte, o Deus Cornífero; alguém que pratica feitiço com o propósito de cura, e ensina os mistérios. Apesar de às vezes ser um terreno solitário, conduz a caminhos de grande beleza. Trechos destes caminhos podem ser percorridos em companhia de outras pessoas, mas os trabalhos de magia devem ser solitários ou praticados ao lado de um companheiro mágico. Isto agrada a alguns, mas há bruxas e bruxos que só se sentem à vontade sozinhos. Ele ou ela não precisa necessariamente evitar amigos. Mas, por temperamento, prefere desempenhar um arquétipo diferente daquele de membro de grupos. A essas pessoas, e ao meu esposo e companheiro mágico Cole Campion, dedico este livro. Primeira Parte New Green Avonford 8 de janeiro de 1987 Queridos Tessa e Glyn, Respondo à sua pergunta sobre "o que é bruxaria" em forma de carta. E começarei com as coisas mais surpreendentes que eu possa imaginar. A maior surpresa sobre bruxaria, para a maioria das pessoas, uma vez entendido que não somos "adoradores do diabo" nem "instrumentos do poder do mal" (no verdadeiro estilo dos filmes de horror), é que veneramos uma entidade feminina, uma Deusa. Também veneramos um Deus. Isto não surpreende ninguém. Mas reverenciar a Mãe de Toda a Vida, nesta cultura, é inesperado. Tem implicações espirituais, emocionais e sociais. Historicamente, as bruxas foram perseguidas por sua crença em uma Deusa. Isso era politicamente inaceitável num regime patriarcal. A veneração à Deusa teria que significar, por exemplo, que a terra, a Mãe Terra, seria de novo sagrada. Ela não deveria mais ser poluída ou explorada por qualquer razão, e se perderia uma enorme quantidade de poder ou lucro obtido por homens inescrupulosos. Melhor, do ponto de vista deles, venerar um Deus que é todo mente e espírito e vive lá no alto, longe da horrível e "pecaminosa" Terra. Na visão espiritual de nosso mundo moderno, a feminilidade há muito tempo não é considerada tão sacra quanto a masculinidade. A mulher, em todas as religiões patriarcais — o cristianismo e o islamismo em particular — é vista como aquela que traz o pecado, a traição, a armadilha ao sexo "santo". Mais próxima da animalidade, pela menstruação e parto, e da terra. Como pode haver um deus feminino?, as pessoas indagam. As bruxas dizem que o parto é o ato criativo original, e que os seres pré-históricos adoravam tanto os deuses quanto as deusas (principalmente as deusas) desde tempos imemoriais. Isto está descrito nas mitologias mais antigas, e identificado por inúmeras figuras e esculturas de deusas, descobertas em sítios arqueológicos, no mundo inte...
o não surpreende ninguém. Mas reverenciar a Mãe de Toda a Vida, nesta cultura, é inesperado. Tem implicações espirituais, emocionais e sociais. Historicamente, as bruxas foram perseguidas por sua crença em uma Deusa. Isso era politicamente inaceitável num regime patriarcal. A veneração à Deusa teria que significar, por exemplo, que a terra, a Mãe Terra, seria de novo sagrada. Ela não deveria mais ser poluída ou explorada por qualquer razão, e se perderia uma enorme quantidade de poder ou lucro obtido por homens inescrupulosos. Melhor, do ponto de vista deles, venerar um Deus que é todo mente e espírito e vive lá no alto, longe da horrível e "pecaminosa" Terra. Na visão espiritual de nosso mundo moderno, a feminilidade há muito tempo não é considerada tão sacra quanto a masculinidade. A mulher, em todas as religiões patriarcais — o cristianismo e o islamismo em particular — é vista como aquela que traz o pecado, a traição, a armadilha ao sexo "santo". Mais próxima da animalidade, pela menstruação e parto, e da terra. Como pode haver um deus feminino?, as pessoas indagam. As bruxas dizem que o parto é o ato criativo original, e que os seres pré-históricos adoravam tanto os deuses quanto as deusas (principalmente as deusas) desde tempos imemoriais. Isto está descrito nas mitologias mais antigas, e identificado por inúmeras figuras e esculturas de deusas, descobertas em sítios arqueológicos, no mundo inteiro. Hoje em dia, algumas bruxas, rebelando-se contra a cruel supressão da Deusa, chegam a dizer que somente Ela deve ser venerada. Uma compreensível, mas triste reação. Entretanto, o Pai de Toda a Vida, o Deus, precisa também de reconhecimento. Ele existe, e Sua omissão seria tão errada quanto a destruição da crença na Deusa Mãe. E nesta obra não faremos distinções entre o masculino e o feminino. Quando nos referirmos a bruxas, estaremos incluindo os bruxos. E vice-versa. A verdadeira meta é a reconciliação dos opostos. A amargura, o ódio e o ressentimento entre os sexos são antigos como a própria história, mas a bruxaria é a única religião que possui como alvo a cura destas feridas. Lamentavelmente, existem no mundo pessoas, de ambos os sexos que não desejam a reconciliação ou não crêem nessa possibilidade. A elas, por elas, não falo. Falarei a vocês dois e talvez a outras pessoas. Afirmo que a bruxaria, pelo menos potencialmente, é uma religião purificadora. De onde ela recebe suas credenciais? Qual é a sua história? A feitiçaria provém do paganismo. Mais especificamente, é um ramo do paganismo com raízes no passado neolítico. Evoluiu e se manteve durante milhares de anos de perseguição. No tempo presente, é um sistema de crenças e práticas encantatórias, dedicado à restauração da harmonia perdida entre a humanidade, e aos aspectos sutis, transracionais da vida e seus mistérios. Acreditamos qu...
iro. Hoje em dia, algumas bruxas, rebelando-se contra a cruel supressão da Deusa, chegam a dizer que somente Ela deve ser venerada. Uma compreensível, mas triste reação. Entretanto, o Pai de Toda a Vida, o Deus, precisa também de reconhecimento. Ele existe, e Sua omissão seria tão errada quanto a destruição da crença na Deusa Mãe. E nesta obra não faremos distinções entre o masculino e o feminino. Quando nos referirmos a bruxas, estaremos incluindo os bruxos. E vice-versa. A verdadeira meta é a reconciliação dos opostos. A amargura, o ódio e o ressentimento entre os sexos são antigos como a própria história, mas a bruxaria é a única religião que possui como alvo a cura destas feridas. Lamentavelmente, existem no mundo pessoas, de ambos os sexos que não desejam a reconciliação ou não crêem nessa possibilidade. A elas, por elas, não falo. Falarei a vocês dois e talvez a outras pessoas. Afirmo que a bruxaria, pelo menos potencialmente, é uma religião purificadora. De onde ela recebe suas credenciais? Qual é a sua história? A feitiçaria provém do paganismo. Mais especificamente, é um ramo do paganismo com raízes no passado neolítico. Evoluiu e se manteve durante milhares de anos de perseguição. No tempo presente, é um sistema de crenças e práticas encantatórias, dedicado à restauração da harmonia perdida entre a humanidade, e aos aspectos sutis, transracionais da vida e seus mistérios. Acreditamos qu...

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