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O País Das Montanhas Azuis

Livro: O País Das Montanhas Azuis Página 2

Autor - Fonte: Helena Petrovna Blavatsky

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...isteriosas, mas mesmo assim pouco conhecidas pequenas e grandes, que moram nas montanhas? Em resposta a todas estas perguntas se, contra tudo o que o mundo esperava, o inglês fosse tomado por um acesso de franqueza (fenômeno bastante raro entre os ingleses) os sábios e os viajantes russos caluniados poderiam ouvir a seguinte confissão, completamente inesperada: - Ai! Ignoramos tudo dessas tribos. Só conhecemos sua existência porque as encontramos, lutamos com elas e as esmagamos e amiúde enforcamos seus membros. Por outra parte, não temos a menor idéia sobre a origem, tampouco sobre a língua desses selvagens e ainda menos dos nilguirianos. Nossos sábios anglo-hindus e os da metrópole quase perdem o juízo por causa dos toddes. Verdadeiramente, essa tribo representa um enigma para os etnólogos de nosso século e parece um enigma indecifrável. Além disso, o passado desses seres tão escassos, pelo seu número, está coberto pelo véu impenetrável de um mistério milenar, não só para nós europeus como também para os próprios hindus. Tudo neles é extraordinário, original, incompreensível, inexplicável. Assim como os vimos no primeiro dia em que caímos sobre eles imprevistamente, imprevisivelmente, assim permaneceu, assim são: Enigma de Esfinge. Assim teria falado ao russo qualquer anglo-hindu honesto. E deste modo respondeu-me um general inglês – que encontraremos novamente – quando o questionei sobre os toddes e os kurumbes. -...
Os toddes! – Os kurumbes! Exclamou, tomado de súbito furor. – Houve tempo em que os toddes quase me enlouqueceram e os mulu-kurumbes mais de uma vez deram-me febre e delírio. Como e por que? Você saberá depois. Ouça. Se alguns de nossos imbecis (Dunces) funcionários do governo declarar-lhe que conhece perfeitamente e estudou os costumes dos toddes, fale-lhe por mim que se jacta e mente. Ninguém conhece essas tribos. Sua origem, sua religião, costumes e tradições, tudo isso continua sendo Terra incógnita tanto para o homem de ciência quanto para o profano. No que corresponde a seu assombroso “poder psíquico”, como o chama Carpentier (2), sua feitiçaria desse modo dominante, seus diabólicos sortilégios, quem poderia explicar-nos essa força? Trata-se de sua influência sobre os homens e os animais, que ninguém compreende nem interpreta, absolutamente: essa ação é benéfica nos toddes, maléfica nos kurumbes. Quem pode adivinhar, definir esse poder que utilizam segundo os seus desejos? Entre nós, zombam desse poder, é claro, e mofam das pretensões dessas tribos. Não acreditamos na magia e qualificamos de práticas supersticiosas e de bobagens tudo quanto depende da fé real dos indígenas. E é impossível acreditar nisso. Em nome de nossa superioridade de raça e de nossa civilização, negadora universal, vemo-nos constrangidos a nos afastar dessas estupidezes. (2) Carpentier, célebre fisiólogo.(nota de Blavatsky) - E, no entanto nossa lei reconhece de fato essa força, quando não em princípio ao menos nas suas manifestações, já que castiga os que são culpados; e isso sob diversos pretextos velados e aproveitando números vazios na nossa legislação. Essa lei reconheceu os feiticeiros, permitindo enfocar com suas vítimas um certo número deles. Nós os castigamos assim, não só pelos seus sangrentos crimes como também pelos seus homicídios misteriosos, nos quais não há derramamento de sangue e que nunca puderam ser legalmente provados nesses dramas tão freqüentes, aqui entre os bruxos do Nilguiri e os aborígines dos vales. - Sim, você tem razão: compreendo que pode rir de nós e de nossos esforços vãos – prosseguiu –, pois a despeito de todo o trabalho não temos adiantado um centímetro para a solução desse problema desde o descobrimento desses magos espantosos bruxos das cavernas do Nilguiri (Montanhas Azuis). É essa força verdadeiramente taumatúrgica neles o que nos irrita mais que qualquer outra coisa: não estamos numa situação de poder negar suas manifestações, pois necessitaríamos, para isso, lutar a cada dia contra provas irrefutáveis. Ao rejeitar as explicações dos fatos, providas pelos indígenas, não fazemos outra coisa que nos perdermos em hipóteses elaboradas pela nossa razão. Negar a realidade dos fenômenos chamados encantamentos e sortilégios, e além disso, condenar os feiticeiros à forca, nos faz parecer, com nossas cont...
anto nossa lei reconhece de fato essa força, quando não em princípio ao menos nas suas manifestações, já que castiga os que são culpados; e isso sob diversos pretextos velados e aproveitando números vazios na nossa legislação. Essa lei reconheceu os feiticeiros, permitindo enfocar com suas vítimas um certo número deles. Nós os castigamos assim, não só pelos seus sangrentos crimes como também pelos seus homicídios misteriosos, nos quais não há derramamento de sangue e que nunca puderam ser legalmente provados nesses dramas tão freqüentes, aqui entre os bruxos do Nilguiri e os aborígines dos vales. - Sim, você tem razão: compreendo que pode rir de nós e de nossos esforços vãos – prosseguiu –, pois a despeito de todo o trabalho não temos adiantado um centímetro para a solução desse problema desde o descobrimento desses magos espantosos bruxos das cavernas do Nilguiri (Montanhas Azuis). É essa força verdadeiramente taumatúrgica neles o que nos irrita mais que qualquer outra coisa: não estamos numa situação de poder negar suas manifestações, pois necessitaríamos, para isso, lutar a cada dia contra provas irrefutáveis. Ao rejeitar as explicações dos fatos, providas pelos indígenas, não fazemos outra coisa que nos perdermos em hipóteses elaboradas pela nossa razão. Negar a realidade dos fenômenos chamados encantamentos e sortilégios, e além disso, condenar os feiticeiros à forca, nos faz parecer, com nossas contradições, como grosseiros carrascos de seres humanos: pois não só os crimes desses homens não foram ainda comprovados como chegamos até a negar a possibilidade mesma desses homicídios. Cabe-nos dizer isto dos toddes. Zombamos deles e não obstante respeitosamente essa misteriosa tribo. Quem são eles, o que representam? Homens ou gênios dessas montanhas, deuses sob os sórdidos farrapos da humanidade? Todas as conjecturas que se relacionam a eles rebatem como uma bola de borracha que cai sobre uma rocha granítica. Pois bem, saiba que nem os anglo-hindus nem os indígenas ensinaram algo de certo acerca dos toddes, nem acerca dos kurumbes. E eles não dirão nada, pois nada sabem, e nunca saberão nada. Assim me falou um plantador nilguiriano, major-general reformado e juiz nas “Montanhas Azuis” quando respondia minhas perguntas sobre os toddes e os kurumbes, que desde muito me interessam. Achávamo-nos perto das rochas do “lago” e quando se calou ouvimos por longo tempo o eco da montanha que despertado por sua voz forte repetia irônico e debilitando-se, “nunca saberão nada”. “nunca saberão nada”. E, no entanto interessava muito sabê-lo! Semelhante descobrimento no concernente aos toddes seria, sem dúvida, mais instrutivo que toda a novíssima revelação acerca das dez tribos de Israel, que a “Sociedade de Identificação” (3) acaba de reconhecer, por casualidade e inopinadamente, entre os ingleses. (3) Identification Soci...
radições, como grosseiros carrascos de seres humanos: pois não só os crimes desses homens não foram ainda comprovados como chegamos até a negar a possibilidade mesma desses homicídios. Cabe-nos dizer isto dos toddes. Zombamos deles e não obstante respeitosamente essa misteriosa tribo. Quem são eles, o que representam? Homens ou gênios dessas montanhas, deuses sob os sórdidos farrapos da humanidade? Todas as conjecturas que se relacionam a eles rebatem como uma bola de borracha que cai sobre uma rocha granítica. Pois bem, saiba que nem os anglo-hindus nem os indígenas ensinaram algo de certo acerca dos toddes, nem acerca dos kurumbes. E eles não dirão nada, pois nada sabem, e nunca saberão nada. Assim me falou um plantador nilguiriano, major-general reformado e juiz nas “Montanhas Azuis” quando respondia minhas perguntas sobre os toddes e os kurumbes, que desde muito me interessam. Achávamo-nos perto das rochas do “lago” e quando se calou ouvimos por longo tempo o eco da montanha que despertado por sua voz forte repetia irônico e debilitando-se, “nunca saberão nada”. “nunca saberão nada”. E, no entanto interessava muito sabê-lo! Semelhante descobrimento no concernente aos toddes seria, sem dúvida, mais instrutivo que toda a novíssima revelação acerca das dez tribos de Israel, que a “Sociedade de Identificação” (3) acaba de reconhecer, por casualidade e inopinadamente, entre os ingleses. (3) Identification Soci...

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