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Idolos do Coração e Feira das Vaidades

Livro: Idolos do Coração e Feira das Vaidades Página 4

Autor - Fonte: David Powlison

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...ria é o problema do “co-dependente”, então fé arrependida para com Cristo é a solução. Isto contrasta de modo marcante com as soluções propostas na literatura sobre co-dependência, quer secular, quer caiada com frases cristãs. Essa literatura freqüentemente descreve com perceptividade o padrão de ídolos disfuncionais – vícios e dependências – que amaldiçoam e escravizam pessoas. Os ídolos que escravizam o salvador ou o bêbado compulsivo, não funcionam muito bem em seu favor. A literatura pode até usar a palavra “idolatria” como metáfora, sem significar “idolatria contra Deus e, por isso, arrependimento”. A solução, sem exceção, é oferecer ídolos diferentes e mais funcionais ao invés de arrependimento diante do Cristo da Bíblia! As terapias seculares ensinam ídolos “eufuncionais” às pessoas, ídolos que “trabalhem” pelas pessoas e as “abençoem” com vidas temporariamente felizes (Salmo 73). Assim, por exemplo, a auto-estima é estimulada como a reposição da tentativa de agradar pessoas desagradáveis, ao invés de estima pelo Cordeiro que foi sacrificado por mim, um pecador. A aceitação e o amor vindo de novos outros significantes, começando com o terapeuta, cria versões bem sucedidas do temor de homens e de confiança em homens ao invés de ensinar a confiança em Deus como sendo essencial. Minha auto-confiança e autonomia crescem quando ensinam-me a colocar minhas expectativas naquilo que posso ob...
er. O fruto parece bom, mas é fundamentalmente imitativo. Crentes em falsos evangelhos por vezes florescem, por algum tempo. Sistemas de terapia sem arrependimento no seu cerne deixam intacto o sistema de idolatria. Simplesmente reabilitam e reconstroem a impiedade de maneira que funcione com maior sucesso. O motivo da idolatria na Bíblia diagnostica a base auto-destrutiva final na qual pessoas felizes, saudáveis e confiantes constroem suas vidas (ídolos eufuncionais), tão perspicazmente quanto diagnostica pessoas infelizes, as quais são mais óbvia e imediatamente auto-destrutivas (ídulos disfuncionais). 12 A terminologia é, certamente, diferente. “Problemas pessoais” e “vidas disfuncionais” implicam numa responsabilidade primária à própria pessoa, à família e à sociedade. “Pecado” implica numa responsabilidade primária para com Deus o Juiz, com responsabilidades pessoais e sociais decorrentes. [ 6 ] Segundo, as pessoas com problemas vêm de famílias ou casamentos ou sub-culturas onde as outras pessoas envolvidas também têm problemas. As pessoas sofrem e são vitimizadas e mal direcionadas pelas coisas destrutivas que outras pessoas pensam, querem, temem, valorizam, sentem e fazem. Estas podem se influências ambientais sutis: formação social via modelos de atitudes e coisas assim. Podem ser influências traumáticas: perda ou vitimização. Meus problemas são frequentemente embutidos num estreito feedback loop com seus problemas. Seu você me ataca, eu tendo a atacar de volta ou fugir com medo. Seus problemas formam meus problemas. Terceiro, o comportamento é motivado interiormente por complexos direcionadores da vida como padrões de pensamentos, desejos, medos, cosmovisões etc., das quais a pessoa pode até estar inconsciente. Podemos nos enganar profundamente sobre o que nos dirige e impele. Meu comportamento de ataque ou de fuga manifesta padrões de expectativas que me dominam. “Talvez você me machuque. assim, é melhor que eu guarde distância ou ataque primeiro”. Meu comportamento é uma estratégia que expressa meus motivos: confianças, desejos, medos, “sentimentos de necessidade” etc. Esses motivos vão ao longo do espectro, desde o cálculo consciente à compulsividade cega. Como é que nós – e aqueles que aconselhamos – somos simultaneamente condicionados socialmente, auto-enganados e responsáveis pelo nosso comportamento, sem que nenhum fator esconda o outro? Esta é a questão das ciências sociais e comportamentais (e também o lugar onde todas falham quando omitem a Deus). É também a questão que qualquer conselheiro cristão precisa procurar responder tanto na teoria como na prática de forma que reflita a mente de Cristo. Só a visão bíblica do homem – na vida individual e social – mantém estas três coisas juntas. quatro _____________________________________________________________________________ Uma tensão tríplice Motivos são si...
mas. Seu você me ataca, eu tendo a atacar de volta ou fugir com medo. Seus problemas formam meus problemas. Terceiro, o comportamento é motivado interiormente por complexos direcionadores da vida como padrões de pensamentos, desejos, medos, cosmovisões etc., das quais a pessoa pode até estar inconsciente. Podemos nos enganar profundamente sobre o que nos dirige e impele. Meu comportamento de ataque ou de fuga manifesta padrões de expectativas que me dominam. “Talvez você me machuque. assim, é melhor que eu guarde distância ou ataque primeiro”. Meu comportamento é uma estratégia que expressa meus motivos: confianças, desejos, medos, “sentimentos de necessidade” etc. Esses motivos vão ao longo do espectro, desde o cálculo consciente à compulsividade cega. Como é que nós – e aqueles que aconselhamos – somos simultaneamente condicionados socialmente, auto-enganados e responsáveis pelo nosso comportamento, sem que nenhum fator esconda o outro? Esta é a questão das ciências sociais e comportamentais (e também o lugar onde todas falham quando omitem a Deus). É também a questão que qualquer conselheiro cristão precisa procurar responder tanto na teoria como na prática de forma que reflita a mente de Cristo. Só a visão bíblica do homem – na vida individual e social – mantém estas três coisas juntas. quatro _____________________________________________________________________________ Uma tensão tríplice Motivos são simplesmente aquilo que nos move, causas ou indução à ação; a “fonte” causal da vida e os “alvos télicos” da vida13. A noção da motivação apreende o impulso interno e a orientação por alvos da natureza humana em seus fatores mais importantes e atribulados. Todas as psicologias lutam com estes assuntos. Mas nenhuma tem os recursos conceituais adequados para dar sentido à conexão entre comportamento responsável, um ambiente social formador, e um coração auto-enganoso e determinador da vida. Eis alguns exemplos. O moralismo – o trabalho psicológico do homem da rua – limita-se ao comportamento responsável. As complexas causalidades ficam totalmente abafadas. As psicologias comportamentais vêem impulsos e recompensas, mas limitam-se ao meio ambiente, tomando os impulsos como se fossem dados intransformáveis. Tanto o comportamento responsável quanto o coração semiconsciente mas renovável ficam abafados. As psicologias humanistas vêem a interação de desejos/necessidades interiores com a realização ou frustração externa, mas dão o voto final para a autodeterminação humana. Assim, o comportamento responsável e o poder de forças extrínsecas também se abafam. As psicologias do ego vêem o deformado conflito entre os desejos do coração e as contingências sociais bem internalizadas. Mas o meio ambiente e o comportamento responsável ficam abafados. É difícil manter juntos estes três elementos aparentemente simples. Un...
mplesmente aquilo que nos move, causas ou indução à ação; a “fonte” causal da vida e os “alvos télicos” da vida13. A noção da motivação apreende o impulso interno e a orientação por alvos da natureza humana em seus fatores mais importantes e atribulados. Todas as psicologias lutam com estes assuntos. Mas nenhuma tem os recursos conceituais adequados para dar sentido à conexão entre comportamento responsável, um ambiente social formador, e um coração auto-enganoso e determinador da vida. Eis alguns exemplos. O moralismo – o trabalho psicológico do homem da rua – limita-se ao comportamento responsável. As complexas causalidades ficam totalmente abafadas. As psicologias comportamentais vêem impulsos e recompensas, mas limitam-se ao meio ambiente, tomando os impulsos como se fossem dados intransformáveis. Tanto o comportamento responsável quanto o coração semiconsciente mas renovável ficam abafados. As psicologias humanistas vêem a interação de desejos/necessidades interiores com a realização ou frustração externa, mas dão o voto final para a autodeterminação humana. Assim, o comportamento responsável e o poder de forças extrínsecas também se abafam. As psicologias do ego vêem o deformado conflito entre os desejos do coração e as contingências sociais bem internalizadas. Mas o meio ambiente e o comportamento responsável ficam abafados. É difícil manter juntos estes três elementos aparentemente simples. Un...

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