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A chave para as faculdades espirituais

Matéria: A chave para as faculdades espirituais

Autor - Fonte: Marcos Porto



por Marcos Porto - portomfc@terra.com.br

Dois aspectos estão envolvidos no desenvolvimento das nossas faculdades espirituais. Primeiro, devemos compreender a nós mesmos, em seguida, compreender o Universo do qual somos parte. É o mesmo para qualquer um de nós. Por exemplo: Quem quiser pesquisar novos conhecimentos deverá começar por aprender a teoria e, em seguida, como usar a teoria para realizar suas próprias experiências.

William Quan Judge (1851-1896) místico, esotérico, ocultista irlandês um dos fundadores da Sociedade de Teosofia junto com Helena Blavatsky, nos diz: “Um Mahatma dotado de um poder sobre espaço, tempo, mente e matéria, é apenas uma possibilidade, porque é um ser humano perfeito. Todo ser humano também é perfeito tendo o germe de todas as faculdades atribuídas a este Iniciado. A grande diferença se encontra unicamente no fato de que, em geral, não desenvolvemos o germe que possuímos, enquanto o Mahatma através da formação e experiência realiza todos os atributos nele.”

Vamos, então, refletir sobre o tema?

Nenhuma porta se abre sem a chave certa! O conhecimento das nossas próprias capacidades e qualidades é a chave que abrirá a porta para nossos mundos interiores diante do mundo físico que se apresenta à nossa frente.

Este é o significado da expressão "evolução autodirigida"!

O mundo permanece em sua evolução; sofrimento e confusão prevalecem, porque de há muito tempo temos sido ensinados a lhar para fora de nós, na busca de força e sabedoria espiritual.

Dentro de nós permanecem todas as sabedorias e potenciais do Universo.

O desejo de evolução através da auto-expressão e experiência não advém da natureza física cega, mas do nosso próprio Eu Superior, e apenas no nosso interior poderemos encontrar o conhecimento e o poder para alcançar os objetivos de evolução.

Sem a nossa própria visão, força de vontade e coragem, nunca poderíamos chegar a lugar algum.
Por exemplo: a criança poderá ser ajudada e orientada pelos pais e professores, mas somente ela poderá executar a ação de andar, comer, estudar, ou a de usar suas faculdades físicas e mentais.

A evolução autodirigida põe em nossas mãos a habilidade intuitiva do autoconhecimento. Faz sentido?

A luz dos elementos básicos da nossa constituição orgânica tais como - respiração, nutrição, excreção, crescimento, reprodução, movimento – nos dá as leis espirituais pelo quais podemos entender, controlar e direcionar estes elementos.

Somente nós mesmos podemos aplicar esses conhecimentos em nossas vidas diárias para trazermos uma evolução maior e mais rápida para nossas próprias naturezas.

Portanto, o aprendiz já não olha para fora de si mesmo, buscando a força para fazer isso, mas torna-se seu próprio realizador, e bastante poderoso, enfim, para fazer de si um Ser Divino em forma humana.

Mestre Jesus nos disse: "coisas maiores do que estas fareis". . . "o reino de Deus está dentro de vós" - apontando assim o caminho para a base espiritual da evolução autodirigida.

Algumas das mais altas formas das faculdades espirituais já existem em todos nós.

Katherine Tingley (1847-1929) teosofista, no livro “Teosofia: O Caminho para o Místico” escreveu: “Visualize! Visualize! Você toca uma lei mística quando cria na imaginação a imagem de coisas poderosas, para abrir uma porta para novos poderes dentro em si mesmo. . . Se você aspira, visualize suas aspirações. Faça uma imagem mental de seus ideais espirituais, um retrato da vida espiritual como imagina que seja, e leve essa imagem com você no dia-a-dia. . . . Antes que você perceba o ideal tornou-se real”.

Outro grande poder que possuímos é força da livre vontade. Correto?

Sem a vontade forte e pró-ativa, a imaginação criativa é inútil, resultando em uma forma de mera teimosia que poderá magoar outras pessoas.

A essência espiritual, a raiz do ser, é a mesma em toda a criatura.

É, portanto, universal, sendo comum a todos os reinos – mineral, vegetal, animal e humano.

Através dos aspectos mais elevados da Alma, nosso individualismo é diminuto diante do Eu Superior.
Precisamos visualizar nossa natureza espiritual até que sintamos em nossos corações o pulsar e a emoção do Espírito Universal, podendo então compreender e praticar o amor incondicional. Está claro?

Quando expandimos nosso amor e senso de responsabilidade para todos, sacrificando nossa individualidade pessoal à vontade espiritual, tornamo-nos progressivamente incapazes de prejudicar qualquer criatura viva.

Nós, buscadores reflexivos da iluminação evolucionária, sabemos que a prática de tal ação exige contínuo esforço de auto-formação, mas, no entanto, suas recompensas estão muito além do preço.

Perdemos o medo por nós mesmos, e a preocupação sobre o nosso próprio sucesso. Adquirimos maior sabedoria...

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