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rumo das mudanças

Matéria: MUDANÇAS DE RUMO

Autor - Fonte: Carmem Calmon Lacerda

Aos 14 anos comecei a meditar: Meditação do Vazio, chamavam, onde se obtinha apenas pensamentos que norteassem nossa vida e não sofressem intervenções de fatos externos. Já nem sei mais como era direito pois hoje medito do jeito que posso..., mas foi então que eu me disse que teria uma filha única, chamada Manuela, não me casaria, mas namoraria a vida toda, com uma ou com outra pessoa... pois sempre gostei de companhia de partilhar e ser parte de... -que seria aeromoça e artista (???difícil conciliar né?) e muito feliz sempre. Caridade, bondade e trabalho faziam já parte de minha consciência desde os 10/12 anos ao ingressar no Budismo pelas mãos de uma tia espiritualista! Uma próspera tentativa de me manter à margem de crenças diversas e religiosidades infundadas e mal praticadas presentes em minha família, uma verdadeira "farofada religiosa", mas que me trouxe, hoje, uma "farofada espiritual", rss (quem não vê diferença....pense!)

Decidi na época que comecei a trabalhar, 17 anos, que iria viver em paz e feliz comigo mesma antes de me unir a outra pessoa, me comprometi comigo na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza...para todo o sempre...amém!

Assumi também o compromisso de não ter minha sonhada filhota antes de ser capaz de cuidar e ser responsável por mim mesma, ao menos 70%, pois acho 100% muito, cachorros, plantas, qualquer ser vivo estava incluído nesse compromisso - tomar conta de minha vida antes de entar tomar conta de outra vida!

E antes de terminar qualquer área de estudos que decidisse fazer, decidi que seria uma eterna aluna aprendiz.

Bem, aos 40 anos eu estava casada e com 3 filhos, a Manuela finalmente veio aos 35, uma temporona irmã de dois rapazes... mas veio! Caprichada, dizem que Deus demora mais nos detalhes.... Eis porque tive filhos tarde: são todos bem caprichadinhos.

Fiz faculdade de Letras Inglês pois comecei a dar aulas aos 17 anos e cheguei a ter uma escola por dez anos. Mas....sou artesã e me dedico sempre que posso (ou preciso de um relax mais profundo) a "fazer arte".

E então, de repente eu era Terapeuta, Professora, HArmonizadora, Mãe, Esposa e queria aidna ser gente...aff. Não entro nos detalhes desta virada porque são longos e cheios de nuances. O Budismo permanece em minha vida, acompanhado de uma religião linda hoje...

Vivo em paz e feliz comigo mesma, mas as coisas não foram como planejadas, e, de repente, me vi em frente a um Terapeuta Pessoal:




"O que mesmo eu havia ido fazer ali?"
De início eu queria "me conhecer melhor", disse eu a mim mesma, mas estava era jogando a poeira embaixo do tapete. Ouvi a frase praxe: Cuidar de terapeuta é tarefa árdua, vocês sempre sabem o que devemos fazer... vai se render ao que eu disser???

Saí de lá emburrada e zangada pois é ÓBVIO que eu sabia, havia ido desabafar, falar e falar. Tarefa de Terapeuta Corporal é solitária, mas foi minha opção e realmente amo o que faço e faço o que amo.... mas era uma fase muito estranha!

Quantos anos eu disse que tinha? 40 ou 10? Passei mais de um mês remoendo as palavras "RENDER-SE"...que diacho queria dizer isso? Parar de pensar? Não falo aos meus clientes para renderem-se a mim...parecia coisa de filme policial!

Mas a vida leva a gente aonde os pés podem chegar, não é? Bastou uma crise em família para eu outra vez me ver no outro lado da mesa. Desta vez decidida a pelo menos ouvir. E cai do cavalo. Eu, Mestrada em EU MESMA, descobri que nada sabia... nada não diria, mas muitas surpresas me aguardavam e aguardam:

A primeira e principal foi que eu não havia mudado a minha essência, apenas me adaptei à melhor situação... e como a vida muda, as pessoas mudam, minha decepção não era com o outro, mas comigo mesma. O tal "outro" que se decepcionasse com ele mesmo...

Agora me vejo cheia de nuances antes ocultas: sou passional, mas sou do bem; ciumenta de amizades, mas sem grandes posses em relações; gosto mais de dar que de receber, na verdade receber é algo que não sei, AINDA, fazer muito bem- mas sou dengosa, gosto de colo! - sou facilmente "frustrável", aiai, (mas acabo de me comprometer a ser mais razoável comigo mesma). Dou muito valor às coisas e elas nem sempre tem tanto valor assim, quase tudo nesta vida é importante, mas dentro do que é importante a você... e qto mais você enaltece algo ou alguém, maior o tombo.


De solitária passei ao status de SOZINHA, nossa, bem mais confortável, vou e venho, sou e desejo, per-sigo, nem sempre alcanço, e então choro, descabelo e esperneio, comigo ou raramente com um/a raro/a amigo/a, mas quando alcanço: - é puro deleite.

Enfim, sou feliz e desejo ajudar outros a o serem. Meus filhos são meus eternos professores e desafios, amor incondicional existe e tem nome aqui nesta casa...



e Deus, oh, ele tem mesmo muitos nomes, mas é uma energia só.

Enfim: sou grata!

Fi...

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