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Tomando decisões

Matéria: Tomando decisões

Autor - Fonte: Eda Cecíllia Marini



por Eda Cecíllia Marini - edacm@terra.com.br

Sempre que começa um novo ano planejamos mudanças em nossa vida para tentarmos executar. Planejamos sempre com boas intenções: fazer dieta, exercício físico, deixar de fumar, melhorar o nível cultural, rever o modo de se relacionar com a família e a sociedade, crescer na profissão, maior responsabilidade social, refletir e reencontrar-se com eficiência e profundidade nas questões espirituais e por aí afora.

A lista sempre se arrasta, infindável, cheia de expectativas e desejos nem sempre muito entusiasmados, pois a tal lista pode ser também resultado de um mecanismo da tradição, vindo de fora e não algo espontâneo, interno.

Mas desejos são ilusões, sonhos, nebulosas em formação. Para concretizá-los é preciso planejamento consciente: analisar e escolher realmente o que se quer, com bom senso e clareza e tomar decisões, assumindo o controle do processo no seu melhor. Isto significa sair da Matrix, onde tudo acontece automaticamente, de modo mecânico, repetitivo, sem conhecimento pessoal, sem vida própria. Sobretudo, largar o vício de esperar que as coisas aconteçam “caídas do céu” ou que alguém as faça por nós. Ou seja: sermos responsáveis sobre os fatos de nossa vida, estarmos no controle; e se temos responsabilidade sobre os fatos temos também o poder de influenciá-los.

Somos uma máquina extremamente refinada, com um potencial inimaginável e infinitamente abrangente. Possu mos sentidos apurados – com certeza muito mais que cinco; temos emoções que nos alavancam, força mental, intuição e inspiração, forças que nos permitem contatar com as dimensões mais profundas do Ser e do Universo e suas qualidades. Temos a divindade em nós e por isso temos um extraordinário poder: o livre arbítrio. Temos Alma e é por isso que podemos e devemos escolher e decidir o que queremos em nossa vida.

Entretanto, faz parte também desta nossa caminhada evolutiva que certas escolhas e decisões não resultem no que foi planejado. Isto mostra a dinâmica existente e que sempre se pode aprender e fazer de forma diferente. E é nesta flexibilidade no comportamento que reside toda a beleza do uso do arbítrio, da inteligência e da vontade.

Portanto, nunca se culpe pelo que não “deu certo”: apenas assuma sua parte nas escolhas pois assumindo a responsabilidade poderá fazer parte da solução. Culpa é um sentimento negativo e limitador. É preciso ser responsável e não culpado: isto é assumir o controle de sua vida. Só assim poderá chegar aonde quer.

Lembre-se: não existem erros, apenas resultados, digamos, insatisfatórios. Esta definição é totalmente isenta da sensação de culpa e nos abre a perspectiva para novas experiências, sem dor. O bebê quer muito aprender a andar para pegar tudo o que quer mas só o consegue depois de muitas tentativas e tombos e nem por isso desanima ou se deprime. Pelo contrário! Só existe fracasso quando desistimos ou não aprendemos nada! Lembremos que o desenvolvimento humano se deve à insatisfação, uma de suas maiores motivações.

Portanto, a escolha é só sua em tudo o que você imagina realizar neste próximo ano! Mas analise suas metas com critério para não se impor projetos difíceis ou complicados. Somos arquitetos de nosso destino e para aqueles que acham difícil escolher e tomar decisões: saibam que decidir também é treino e quanto mais decidimos mais fácil fica decidir! Depois de analisar suas metas com atitude mental positiva é de extrema importância entrar em contato e ficar em sintonia com as Forças Espirituais da Vida, pois só elas têm o domínio do Todo e articulam de modo a complementar, apoiar e referendar os acontecimentos. Fazer delas nossas aliadas nos permite observar e entender os acontecimentos, sejam eles quais forem.

Tudo isto nos leva a concluir que - cruzes! - não conseguimos controlar tudo o que acontece conosco, sempre!!!! Claro, pois apesar de inteligentes e poderosos, apesar do livre arbítrio, etc, etc, ainda não passamos de poeira cósmica em evolução, ainda dependentes da Mente Maior. Mas, se não somos ainda – veja bem: ainda! – capazes de controlar tudo, pelo menos somos capazes de controlar como reagimos aos acontecimentos, isto é, fazendo parte da solução ou do problema.

Fica a pergunta:
– O que você deseja para este ano? E, por que não, para sua vida?
– O que você quer mudar está sob seu alcance ou sob o controle dos outros?
Pense no que se relaciona a você que é onde pode haver controle pessoal e portanto, responsabilidade. O outro é responsável pelos seus próprios atos.

Mas é imperioso querer mesmo e não só desejar. Comprometer-se, empenhar-se, confiar, a fim de mudar suas energias antigas que o prendem e o limitam a situações, comportamentos ou fatos insatisfatórios e repetitivos. O grau de comprometimento num projeto determina seriamente a qualidade do re...

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