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Dia da Mentira Uma Reflexão Sobre Nossas Crenças

Matéria: Dia da Mentira Uma Reflexão Sobre Nossas Crenças

Autor - Fonte: Marcelo Hindi

Dia da Mentira – Uma Reflexão Sobre Nossas Crenças

por Marcelo Hindi - contato@terapiaviverbem.com.br

Se alguém contar uma mentira de modo convincente e insistir nessa mentira, ela pode até passar por verdade. Mas o fato de uma mentira ser tomada como verdade não muda sua natureza: ela continua sendo uma mentira.Nossa própria experiência de vida demonstra que o modo que utilizamos para interpretar os momentos que vivemos, constrói uma história mais abrangente no território da emoção do que no território dos fatos, ou seja, colecionamos mais significados atribuídos às nossas memórias do que situações vividas.

Uma das crenças que nutrimos, com persistência às vezes (e por mais incômodo que isso seja, não abrimos mão) é o sentido que damos à ofensa. Considere a título de exemplo, que duas pessoas -uma delas nossa amiga- caminham pela calçada, em sentidos opostos, e acidentalmente dão um tremendo encontrão, uma trombada. Seguem seus rumos, mas antes o desconhecido rapidamente se dirige ao nosso amigo e diz algumas palavras em um tom ríspido, mas noutro idioma.

Foi um pedido de desculpas? Alguns palavrões talvez? Uma chamada à atenção? O que poderia ter dito aquele sujeito? O nosso amigo considera o tom de voz, a expressão facial do outro, e aposta que foi ofendido. Fica contrariado, pois nada fez, senão andar distraído. A indignação aumenta, o rosto fica corado. "Sim, fui ofendido, como ele pôde? Meu ombro ficou dolorido e a nda fui ofendido? Isso é injusto!".

Percebemos que prejuízo e ofensa são diferentes. Nós podemos sofrer um prejuízo mesmo que não queiramos, mas jamais poderemos ser ofendidos contra a nossa vontade. No exemplo, fica bem fácil de notar esse poder que temos: se o outro sujeito tivesse sorrido e dito algumas palavras hostis e chulas em outro idioma, nosso amigo poderia até considerar o sorriso, a expressão fácil e não se sentir ofendido.

Ou seja, o significado atribuído a um fato pode diferir do significado concreto desse mesmo fato. E a opinião que temos, a crença que nutrimos determinará nossa experiência. Podemos até acreditar que uma mentira é uma verdade, e podemos defendê-la como tal, argumentando bravamente sobre sua validade e sentido. A mentira não deixará de ser mentira.

Sobre as ofensas e as crenças que nutrimos que nos afastam de situações queridas e pessoas que amamos, temos o poder da escolha. Se renunciarmos a uma opinião ou ponto de vista como "eu me sinto ofendido", eliminamos nosso protesto. Dispensando o protesto como "eu fui ofendido", eliminamos a ofensa. Resultado: bem-estar.

Nossa experiência de vida comprova: dos problemas e conflitos de que nos lembramos, boa parte foi imaginada à época - não foi real - e hoje, mais experientes, teríamos nos poupado de isolamentos, angústias e sofrimentos, se tivéssemos dirigido atenção aos fatos e dispensado as falsas crenças.

Esse tempo passou e somos a essência das experiências vividas, além disso, estamos no tempo das realizações, o Presente. E hoje, dia primeiro de abril, dia da mentira, proponho a reflexão: em que nós estamos acreditando que nos afasta de pessoas que amamos? São grandes verdades? Escolheremos opiniões ou pessoas? Temos um poder fenomenal de significar e resignificar nossa realidade. Em quais crenças nos depositaremos a nossa felicidade? Escolhas, em nossas mãos. Uma ótima semana.

Marcelo Hindi - Psicoterapeuta Holístico


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