Powerpoint: A arte na areia
Para cravar de vez no cabeço da serra a volta dessa celebração anual de cultura e arte, o Governo do Estado da Paraíba busca em nosso poeta maior, Augusto dos Anjos, o mote: Eu, Você e os Outros. Originalidade e diversidade.
O ser criado no ambiente regional ou regionalista tornando-se criador e criatura universal na relação com o mundo. Intrínseca e intransferivelmente pessoal que se faz total por ser único. Um ‘Eu” que se investiga e enriquece de subjetividades na relação especular e na fricção simbólica com o “Outro”.
O centenário “Eu” de Augusto é celebrado na mostra em recitais e shows musicais em que seus poemas metamorfoseiam-se em canção na voz d
bardos paraibanos do agora. Mas obra e autor guiam todo o festival como misteriosa inquirição e incômoda pergunta: como se equilibram terra e homem na luta criativa? E daí derivam outras: seria o território invólucro protetor a ser rompido para que o homem criador possa alçar seu voo? Que importância tem o criador na re-significação do próprio território?